Raquel Meirelles, diretora executiva do café Varietal: ela vem transformando, junto com Lydinha, o mercado de cafés especiais (Eduardo Frazão/Exame)
Publicado em 22 de maio de 2025 às 18h00.
O Brasil continua firme como o maior produtor mundial de café. Em 2024, o país fez história: pela primeira vez, as exportações ultraaram a marca de 50 milhões de sacas de 60 quilos, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Esse recorde reforça a paixão mundial pelo café brasileiro, mas também evidencia quanto esse mercado tão bem consolidado pode ser desafiador para os pequenos produtores.
Atingir a excelência na qualidade, especialmente de cafés especiais, é um diferencial que rende frutos. É o caso do Café Varietal. Produzido pela Fazenda Santa Rita do Xicão, na cidade de São Gonçalo do Sapucaí, em Minas Gerais, o produto foi reconhecido pelo Cup of Excellence 2024, principal concurso de qualidade para café especial do mundo.
Pelo desempenho no concurso e pela contribuição com a cadeia de produção cafeeira nacional, as produtoras Carmen Lydia Junqueira Meirelles (Lydinha) e Raquel Meirelles foram homenageadas no Prêmio ApexBrasil Melhores dos Negócios Internacionais 2024, representando também o protagonismo das mulheres cafeicultoras.
“Fomos reconhecidos como o segundo melhor café produzido no Brasil. Prêmios como esse abrem muitas portas. Já vendemos do norte ao sul do país, mas com esse reconhecimento e o apoio da ApexBrasil, teremos mais oportunidades no mercado internacional”, afirma Raquel Meirelles.
Presidente da ApexBrasil, Jorge Viana concorda. “Há uma demanda por cafés especiais no mundo e, ao agregar valor ao café nacional, é possível ganhar uma fatia maior desse mercado.”