Redação Exame
Publicado em 8 de maio de 2025 às 08h11.
Última atualização em 8 de maio de 2025 às 08h12.
Uma moradora do Kentucky, nos Estados Unidos, viveu um pesadelo açucarado após o filho de 8 anos fazer um pedido de cerca de 70 mil pirulitos pela Amazon enquanto brincava com o celular dela.
Segundo relatos da própria mãe, Holly LaFavers, o pedido foi feito pelo garoto Liam, que usava o smartphone da mãe sem supervisão. Quando ela percebeu a compra, já era tarde demais: 22 caixas do doce já estavam na porta de casa.
O susto aumentou quando a fatura do cartão chegou: o valor da compra foi de aproximadamente US$ 4 mil, ou cerca de R$ 20 mil na cotação atual.
Apesar da tentativa de cancelar o pedido, parte da encomenda já havia sido processada. Outras oito caixas ainda estavam em trânsito. LaFavers conseguiu interceptá-las e devolvê-las no posto dos correios local.
Em declaração nas redes sociais, a mãe contou que precisou de horas de ligações com o banco e atendimento ao cliente da Amazon. Após ampla repercussão nas redes e na imprensa, a empresa se comprometeu com o reembolso integral da compra indevida.
Além do alívio financeiro, o episódio serviu de alerta. Holly anunciou que irá ajustar as configurações do celular para evitar novas surpresas digitais com seu filho. O caso ganhou destaque por evidenciar a facilidade de realizar compras em apps com poucos toques na tela e sem autenticação adicional.
O caso de Holly LaFavers levanta um debate relevante sobre segurança digital em ambientes domésticos, especialmente quando dispositivos móveis são compartilhados entre adultos e crianças.
Ferramentas como controles parentais, autenticação por biometria e senhas adicionais para transações são algumas das medidas recomendadas por especialistas para evitar esse tipo de situação.
Outra dica é manter os aplicativos de compras fora do alcance das crianças ou usar perfis s em dispositivos conectados. Muitas plataformas oferecem alternativas para validar as compras com cartões salvos, como tokens ou códigos via SMS.