São Paulo - Quando completou 120 anos, em 2015, a SulAmérica ganhou casa nova em São Paulo. Até então, sua sede na cidade ficava no bairro do Morumbi, uma região de difícil o por meio do transporte público. O novo endereço, por outro lado, fica em frente à estação Faria Lima do metrô, no bairro de Pinheiros, região servida também por muitas rotas de ônibus, grandes avenidas e ciclovias. Com isso, a seguradora pôde se desfazer das cerca de 30 linhas de ônibus fretado que oferecia. Também cortou o restaurante interno e ou a dar vale-refeição aos funcionários, já que agora a vizinhança oferece diversas opções de alimentação. De formato circular e "todo" de vidro, o edifício do escritório foi projetado para interferir positivamente na paisagem da região. Nas fotos, conheça mais detalhes da estrutura.

O prédio, de 13 andares, tem uma área de 12.400 metros quadrados. Ele foi projetado pelo estúdio de arquitetura Aflalo e Gasperini. 

Cerca de 1.700 pessoas trabalham lá. No Brasil todo, a SulAmérica tem 5.600 funcionários. A única área que não fica no local é a de atendimento ao cliente, situada próximo à Estação São Bento do metrô, no centro de São Paulo.

O ambiente do escritório é aberto, desenhado para incentivar a colaboração entre a equipe. Por isso, os gestores não têm salas. Eles ficam na mesma bancada que o restante do time, separados por uma baia de vidro.

A exceção da regra fica com os vice-presidentes, reunidos em uma sala ampla, no último piso, junto com o presidente. À esquerda da foto, está o CEO da companhia, Gabriel Portella. À direita, o VP de controle e relações com investidores, Arthur Farme Neto. Na matriz da empresa, no Rio de Janeiro, também há uma sala reservada para os executivos.

Por conta do ambiente aberto, cada um dos andares conta com pelo menos duas pequenas salas de reunião. No prédio inteiro há 49 delas.

Um dos andares da estrutura, inclusive, é dedicado somente a reunião. São 18 salas tradicionais, duas delas "exclusivas" para a equipe do RH, e outras seis equipadas com videoconferência.

Neste espaço, as salas foram batizadas com nomes de bairros de São Paulo. Os funcionários podem reservá-las pela intranet. A entrada é liberada automaticamente por meio do crachá.

Parte dos funcionários trabalham em notebooks, para terem mais mobilidade. Por isso, cada um deles tem um armário para guardar seus pertences.  A flexibilidade de horários é permitida, desde que negociada com os gestores. Cerca de 200 empregados também fazem home office integralmente. Eles atuam no setor de atendimento ao prestador e emissão de seguros, por exemplo.

O local também foi projetado para aproveitar ao máximo a luz solar, que entra pelas enormes janelas. 

O edifício tem ainda sistemas para reuso da água dos lavatórios, reaproveitamento de chuva, elevadores inteligentes e sensores de desligamento automático de luzes. De acordo com a SulAmérica, com essa estrutura, o prédio gasta 60% menos água e 15% menos energia que uma construção tradicional.

A seguradora instalou bicicletários com vestiários na sede. A iniciativa faz parte do programa Saúde Ativa, que incentiva os funcionários a terem hábitos saudáveis. Das 1.700 pessoas que trabalham lá, 15 usam a estrutura com frequência, segundo a empresa. A companhia também faz parcerias com academias de ginástica da região.

A estrutura conta ainda com uma lanchonete, que pode ser ada pelo público em geral. Os valores dos lanches vendidos não são subsidiados pela SulAmérica.

No "Espaço Saúde", são feitos os exames médicos issionais e demissionais. Uma vez por semana, a companhia disponibiliza consultas com nutricionistas, massagem e drenagem linfática aos trabalhadores. Basta agendar pela intranet.

No 12º andar, os ambientes são fechados. Lá funcionam áreas que tratam de assuntos confidenciais, como RH, auditoria e compliance. Também é onde fica o braço de investimentos da empresa. A asset istra 30 bilhões de reais em ativos. A companhia, como um todo, possui mais de 7 milhões de clientes. No ano ado, teve uma receita de 17,4 bilhões de reais e um lucro líquido de 734,3 milhões de reais.

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