A startup JSX redesenha o modelo tradicional da aviação comercial nos EUA ao operar voos sem TSA, com check-in de 20 minutos e rotas exclusivas entre aeroportos menores Avião da JSX: jatos Embraer da frota têm assentos espaçosos, wi-fi via Starlink, drinques de cortesia e zero fila para embarque (JSX/Divulgação)Daniel GiussaniRepórter de NegóciosPublicado em 25 de maio de 2025 às 08h12.Última atualização em 25 de maio de 2025 às 10h10. 3x2027
Pegar a ponte aérea entre São Paulo e Rio, num voo de 45 minutos, frequentemente consome mais de duas horas do tempo do ageiro.
A conta é simples: trânsito até o aeroporto, check-in, raio-X, fila de embarque. O tempo no ar vira o menor dos problemas.
Para quem pode pagar mais — bem mais — há jatinhos e táxis aéreos. Mas essa realidade é de uma fatia minúscula dos brasileiros.
Nos Estados Unidos, uma empresa chacoalha o setor de aéreas ao rever o conceito de como pegar avião.
Fundada em 2016, a JSX redesenhou a experiência de voar com uma pergunta provocadora: será que ainda precisamos de aeroportos como conhecemos hoje?
A resposta veio na forma de uma operação que mistura os mundos dos voos comerciais e da aviação executiva. A JSX voa a partir de pequenos terminais fora dos grandes hubs, como o Love Field, em Dallas, e o aeroporto de Burbank, na Califórnia. Nada nem perto do JFK de Nova York ou do Aeroporto de Atlanta, o mais movimentado do mundo.
Mais: vende a experiência de um voo sem filas, sem TSA (a agência de segurança dos transportes dos EUA) e com check-in feito 20 minutos antes da decolagem.
"Por que precisamos de um edifício enorme entre seu carro e o avião">política de privacidade