Em abril, o presidente dos Estados Unidos anunciou uma série de tarifas de importação para diversos países
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exibe quadro de tarifas em 2 de abril (Brendan Smialowski/AFP)
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 28 de maio de 2025 às 20h45.

Última atualização em 28 de maio de 2025 às 20h50.

As tarifas globais impostas pelo presidente Donald Trump foram consideradas ilegais e suspensas pelo Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos, representando um revés significativo para um dos pilares da agenda econômica do republicano.

A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 28, por três juízes do tribunal de Manhattan, em Nova York, que apoiaram estados liderados por democratas e um grupo de pequenas empresas que argumentaram que Trump utilizou indevidamente uma lei de emergência para justificar a imposição das tarifas.

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Apesar da determinação dos magistrados, o governo Trump ainda pode recorrer da decisão em um tribunal federal, segundo a Bloomberg.

Esse revés representa um dos maiores golpes enfrentados por Trump na esfera judicial - isso em meio a diversas ações questionando decretos executivos que testam os limites do poder presidencial. Entre os temas contestados estão demissões em massa de funcionários federais, restrições à cidadania por nascimento e cortes em gastos já aprovados pelo Congresso.

Desde o anúncio das tarifas em 2 de abril, feito por meio de decreto executivo, os mercados globais aram por grande volatilidade, com trilhões de dólares em valor de mercado sendo perdidos e recuperados devido a atrasos, reversões e negociações, especialmente relacionadas à China.

Até o momento, representantes da Casa Branca não se manifestaram sobre o assunto.

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