Moscou disse que decisões ‘estão totalmente em desacordo com as aspirações de se chegar a um acordo político’ com Kiev
In this pool photograph distributed by the Russian state agency Sputnik, Russia's President Vladimir Putin delivers a speech during a meeting of the Council of Legislators in Saint Petersburg on April 28, 2025. (Photo by Mikhail METZEL / POOL / AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 26 de maio de 2025 às 18h12.

Última atualização em 26 de maio de 2025 às 19h17.

A Rússia classificou nesta segunda-feira, 26, como “perigosa” a permissão dada à Ucrânia pela Alemanha para atacar alvos na retaguarda russa com armas de longo alcance.

O porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, disse que essas decisões “estão totalmente em desacordo com as aspirações de se chegar a um acordo político” na Ucrânia. Peskov enfatizou que essa foi uma medida “bastante perigosa”.

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O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, mencionou hoje que seu país está entre os que não mais impõem uma condição à Ucrânia para não usar suas armas contra alvos militares na retaguarda da Rússia, uma medida já tomada no final de 2024 por Reino Unido, França e Estados Unidos.

O governo de Merz, que assumiu o cargo de chanceler há três semanas, disse que será mais reservado para não prejudicar o fornecimento de armas militares à Ucrânia e se recusou a se pronunciar de forma clara sobre o sistema de mísseis Taurus.

Olaf Scholz, antecessor de Merz, recusou-se terminantemente a fornecer esses mísseis para a Ucrânia, argumentando que a Rússia poderia ver isso como um envolvimento direto da Alemanha na guerra, já que somente o pessoal militar alemão pode controlar e programar o Taurus.

Em setembro de 2024, o presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que a permissão ocidental para que a Ucrânia atacasse alvos na Rússia com armas de longo alcance significaria que “os países da Otan, os Estados Unidos e os países europeus estariam lutando com a Rússia”.

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