Segundo a ONU, os "tiros de advertência" realizados pelo Exército israelense durante a visita de um grupo de diplomatas na Cisjordânia ocupada são "inaceitáveis"
Sede da ONU em Nova Yorque - Bandeira das nações Unidas Foto: Leandro Fonseca data: 22/09/2024 (Leandro Fonseca/Exame)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 21 de maio de 2025 às 15h00.

Última atualização em 21 de maio de 2025 às 15h29.

Os "tiros de advertência" realizados pelo Exército israelense durante a visita de um grupo de diplomatas na Cisjordânia ocupada são "inaceitáveis", declarou nesta quarta-feira (21) o porta-voz do chefe da ONU.

"Está claro que diplomatas que estão cumprindo seu trabalho jamais devem ser alvo de tiros ou de qualquer outro tipo de ataque", sua segurança "deve ser respeitada em todo momento (...). Esses diplomatas, incluindo o pessoal da ONU, foram alvo de tiros, sejam de advertência ou o que for... o que é inaceitável", declarou Stéphane Dujarric à imprensa.

Veja também

O porta-voz pediu às autoridades israelenses que "conduzam uma investigação completa, compartilhem os resultados conosco e tomem todas as medidas necessárias para evitar que um incidente assim se repita".

Disparados contra diplomatas

O Exército israelense reconheceu, nesta quarta-feira, que realizou disparos "de advertência" durante uma visita de diplomatas estrangeiros organizada pela Autoridade Palestina a Jenin.

Fontes diplomáticas indicaram que participavam da visita representantes de vários países, incluindo China, Japão, México, Países Baixos, Itália, Espanha e Romênia.

O incidente ocorreu em meio à crescente pressão internacional sobre Israel sobre sua implacável ofensiva na Faixa de Gaza.

Acompanhe tudo sobre:CisjordâniaDiplomaciaIsraelONU
Próximo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as notícias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se
Desperta

Fique ligado

Nos acontecimentos mais relevantes do Brasil e mundo.

Inscreva-se agora

Mais de Mundo

Mais na Exame