Plano proposto pelo governo americano inclui a libertação de dez reféns vivos e 18 mortos em dois lotes, em troca de um cessar-fogo de 60 dias
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fala à imprensa no Capitólio dos EUA após sua reunião a portas fechadas com o presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, republicano da Louisiana, em Washington, DC, em 7 de fevereiro de 2025. (Foto de Oliver Contreras / AFP) (Oliver Contreras/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 30 de maio de 2025 às 16h36.

Última atualização em 30 de maio de 2025 às 16h45.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, advertiu o Hamas nesta sexta-feira que, se não aceitar os termos da proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos, que não estipula um fim definitivo para a guerra, o grupo islâmico "será destruído".

O plano, comunicado pelo enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, inclui a libertação de dez reféns vivos e 18 mortos em dois lotes, em troca de um cessar-fogo de 60 dias. Ele também menciona a entrega imediata de ajuda humanitária, incluindo a ajuda da ONU e do Crescente Vermelho.

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"Os assassinos do Hamas são forçados a escolher: ou eles aceitam os termos do acordo de Witkoff para a libertação dos reféns ou serão destruídos", disse Katz em nota.

A Casa Branca divulgou na quinta-feira ada que Israel apoia sua proposta, enquanto o Hamas ainda está consultando outras facções palestinas em Gaza, como a Jihad Islâmica, conforme anunciou.

Poucas horas antes, Basem Naim, membro do escritório político do Hamas , havia dito que a última proposta, que tem aprovação israelense, "não atende a nenhuma das exigências justas e legítimas" dos habitantes da Faixa de Gaza, incluindo "o fim imediato das hostilidades e o fim da catástrofe humanitária".

De acordo com fontes com o ao pacto citadas pela imprensa israelense, não há nenhuma exigência por escrito no novo documento para que Israel ponha um fim definitivo à ofensiva de guerra ou retire suas tropas da Faixa de Gaza.

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