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Irã e EUA realizarão 5ª rodada de negociações nucleares em Roma na sexta

Os Estados Unidos e o Irã iniciaram em 12 de abril, com a mediação de Omã, importantes negociações indiretas sobre a delicada questão do programa nuclear iraniano

Negociações nucleares Irã-EUA: rodada mediada por Omã busca acordo sobre programa nuclear de Teerã (Kawnat HAJU/AFP)

Negociações nucleares Irã-EUA: rodada mediada por Omã busca acordo sobre programa nuclear de Teerã (Kawnat HAJU/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 21 de maio de 2025 às 15h52.

Última atualização em 21 de maio de 2025 às 16h20.

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A quinta rodada de negociações entre o Irã e os Estados Unidos sobre o programa nuclear de Teerã será realizada na sexta-feira, 23, em Roma, anunciou nesta quarta-feira, 21, Omã, mediador entre as partes.

"A quinta rodada de conversas entre Irã e Estados Unidos ocorrerá em Roma nesta sexta-feira, 23 de maio", indicou o chanceler de Omã, Badr Al Busaidi, no X.

Os Estados Unidos e o Irã iniciaram em 12 de abril, com a mediação de Omã, importantes negociações indiretas sobre a delicada questão do programa nuclear iraniano.

Objetivos e contexto das negociações

O objetivo é concluir um novo acordo para impedir que o Irã obtenha armas nucleares, em troca do levantamento de sanções que paralisam sua economia.

O Irã nega que suas atividades nucleares tenham fins militares.

Posições das lideranças

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, expressou na terça-feira seu ceticismo quanto ao resultado das negociações.

"Não acreditamos que elas darão algum resultado. Não sabemos o que vai acontecer", declarou durante um discurso, acrescentando que negar ao Irã seu direito de enriquecer urânio é "um grande erro".

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse esperar poder "chegar a um acordo com o Irã", durante uma audiência no Senado em Washington.

Linhas vermelhas nas negociações

O Irã, que defende seu direito à energia nuclear para fins civis, reiterou que manter a capacidade de enriquecimento de urânio é "inegociável", enquanto o principal negociador americano, Steve Witkoff, classificou isso como uma "linha vermelha".

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