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G7 denuncia “falta de legitimidade” em posse presidencial da Venezuela

Nicolás Maduro foi empossado como presidente da Venezuela para o mandato de 2025-2031 pelo Parlamento na sexta-feira

Reunião do G7 com líderes mundiais em Bari, Itália  (Ludovic Marin/AFP)

Reunião do G7 com líderes mundiais em Bari, Itália (Ludovic Marin/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 11 de janeiro de 2025 às 10h04.

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Os líderes do G7 denunciaram nesta sexta-feira “a falta de legitimidade democrática da suposta posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela”, em um comunicado divulgado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.

“Rejeitamos a contínua busca repressiva de Maduro pelo poder às custas do povo venezuelano, que votou pela mudança pacificamente e em grande número em 28 de julho de 2024, de acordo com observadores independentes e registros eleitorais disponíveis publicamente”, diz a nota.

Os representantes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido também condenaram “veementemente” a repressão contínua na Venezuela contra a sociedade civil e membros da oposição, incluindo a líder opositora María Corina Machado.

Nicolás Maduro foi empossado como presidente da Venezuela para o mandato de 2025-2031 pelo Parlamento na sexta-feira, apesar de a maior coalizão de oposição afirmar que seu candidato, Edmundo González Urrutia, foi o verdadeiro vencedor das eleições de julho do ano ado.

Após as eleições, González Urrutia exilou-se na Espanha.

“Em uma democracia, nenhum líder político deve ser forçado a buscar refúgio fora de sua terra natal. Esse acontecimento inaceitável destaca a necessidade urgente de a Venezuela criar um ambiente no qual a participação democrática possa florescer sem medo de represálias”, afirma o comunicado.

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