Agência de Notícias
Publicado em 29 de maio de 2025 às 14h52.
Última atualização em 29 de maio de 2025 às 15h40.
A Casa Branca garantiu nesta quinta-feira que Israel apoia sua mais recente proposta de acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns na Faixa de Gaza e expressou confiança de que o plano avançará.
O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, apresentou ao Hamas "uma proposta de cessar-fogo que Israel endossou e aprovou antes de enviá-la" ao grupo islâmico, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em entrevista coletiva.
"Posso confirmar que as negociações continuam e esperamos um cessar-fogo em Gaza para que todos os reféns possam retornar para casa, o que tem sido uma prioridade deste governo desde o início", acrescentou.
Suas declarações foram feitas após o Hamas anunciar, na quinta-feira, que está estudando a nova proposta apresentada pelo mediador americano.
Em um comunicado transmitido em seus canais, o Hamas indicou que "os líderes do Hamas receberam a nova proposta de Witkoff dos mediadores e a estão estudando com responsabilidade", de forma a atender aos interesses do povo de Gaza, "proporcionar alívio e alcançar um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza".
Witkoff explicou na quarta-feira em Washington que apresentaria uma nova proposta e expressou confiança de que ela seria aceita pelas partes, sem especificar seus termos, embora alguns meios de comunicação israelenses e árabes tenham noticiado que se trata de uma trégua de 60 dias.
Este cessar-fogo implicaria a libertação de 10 reféns vivos mantidos em Gaza e 18 reféns mortos no primeiro e no sétimo dia da trégua, em troca de centenas de prisioneiros e detidos palestinos.
Também envolveria a negociação de um cessar-fogo permanente e a retirada das tropas israelenses, o que significa que o fim da ofensiva não seria acordado desde o início, como o Hamas vem exigindo.
A proposta, publicada na mídia, também inclui a entrada de ajuda humanitária na do acordo, a redistribuição das tropas israelenses de Gaza no primeiro e no sétimo dias e a obrigação do Hamas de fornecer provas da vida e da morte dos reféns restantes no décimo dia.