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Lojas Renner (LREN3) muda estrutura para dar gás além da marca core

Empresa está separando as unidades de negócios em duas vice-presidências: uma para a Renner e outra para marcas como Camicado e Youcom

Os investidores reagiram com o otimismo e os papéis da empresa sobem 1,92%, cotada a R$18,08, às 13h39 (horário de Brasília). (Paulo Fridman/Getty Images)

Os investidores reagiram com o otimismo e os papéis da empresa sobem 1,92%, cotada a R$18,08, às 13h39 (horário de Brasília). (Paulo Fridman/Getty Images)

Juliana Alves
Juliana Alves

Repórter de mercados

Publicado em 27 de maio de 2025 às 14h26.

A Lojas Renner (LREN3) anunciou uma nova estrutura organizacional que separa em guardas-chuvas distintos as frentes de produtos e operações para sua a marca Renner e para as demais unidades de negócios: Youcom, Camicado, Ashua e Rea.

Fabiana Taccola, anteriormente diretora de operações, foi nomeada para liderar a vice-presidência da marca Renner. A outra unidade ainda não teve um VP nomeado. Ambas vão reportar diretamente para o presidente da companhia. Fabio Faccio.

O conselho de istração também anunciou a saída de Henry Costa, que estava há 27 anos na companhia, nos últimos seis como diretor de produto.

"A reestruturação é parte de uma estratégia mais ampla da Renner de impulsionar o crescimento e a produtividade em todo o seu portfólio de marcas", afirmou o BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da Exame) em relatório.

De acordo com comunicado divulgado na noite de ontem, o objetivo da reestruturação é aumentar a agilidade na tomada de decisão, garantir maior sinergia entre as unidades de negócios e potencializar o crescimento e ganho de eficiência.

Nos últimos meses, Faccio há vinha enfatizando que a companhia estava muito centrada na marca Renner, mas reconhecia com potencial de crescimento substancial também nas outras marcas.

O BTG vê a medida como positiva. Apesar da alta de 45% nos papéis da Renner no acumulado deste ano, o banco ainda vê um bom potencial de alta para a varejista.  Recentemente, a equipe liderada por Luiz Guanais elevou o preço-alvo para o papel de R$ 16 para R$ 20.

"Apesar da valorização recente, a combinação de resultados sólidos no 1º trimestre e tendências melhores esperadas para o 2º trimestre (com uma base de comparação mais fraca na receita) deve manter o impulso do papel", avaliam os analistas.

Hoje, as ações da Renner operam em alta de cerca de 2%, em linha com a alta de outros papéis de varejistas, que avançam num pregão de otimismo e redução dos juros futuros em virtude do IPCA-15 abaixo do esperado.

 

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