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Ibovespa renova recorde histórico de fechamento com alta de 0,66%; dólar sobe 0,82%

O índice renova recorde histórico de fechamento com alta de 0,66% aos 139.334 pontos.

 (Germano Lüders/Exame)

(Germano Lüders/Exame)

Publicado em 15 de maio de 2025 às 10h44.

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 17h31.

Ibovespa fecha em alta nesta quinta-feira, 15. O índice renova recorde histórico de fechamento com alta de 0,66% aos 139.334 pontos.

O índice oscilou entre 138.320,61 e 139.408,29 pontos.

Já o dólar subiu 0,82%, cotado a R$ 5,67. A alta ocorreu depois que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo prepara "medidas pontuais" para o cumprimento da meta fiscal. O ministro ainda negou que o governo estuda um aumento do valor do Bolsa Família para R$ 700.

Ibovespa hoje

  • IBOV: +0,66%, aos 139.334 pontos
  • Dólar hoje: R$5,678, alta de 0,82%

No radar hoje

Esta quinta-feira, 15, começou com a divulgação de indicadores importantes nos Estados Unidos e no Brasil, com potencial para influenciar o humor dos mercados.

Nos EUA, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,5% em abril ante março, contrariando as expectativas de alta de 0,2%. Na comparação anual, o indicador subiu 2,4%, em linha com as projeções. O dado reforça a percepção de alívio nas pressões inflacionárias, o que pode influenciar a política monetária do Federal Reserve (Fed).

Também foram divulgados os dados de vendas no varejo norte-americano, que subiram 0,1% em abril, abaixo do avanço de 0,7% registrado no mês anterior. O grupo de controle, que exclui itens voláteis e é usado para calcular o PIB, caiu 0,2%, sinalizando moderação no consumo.

Os pedidos semanais de auxílio-desemprego ficaram estáveis em 229 mil na semana encerrada em 10 de maio, dentro do esperado. Apesar da estabilidade, o mercado de trabalho mostra sinais de desaquecimento diante da incerteza econômica.

Em discurso nesta manhã, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o banco central precisa reavaliar sua abordagem de política monetária diante da possibilidade de choques de oferta mais frequentes. Segundo ele, esse novo cenário representa um “desafio difícil para a economia e para os bancos centrais”.

Às 11h, foi divulgado o índice de confiança das construtoras (NAHB), enquanto à noite o Japão divulga o PIB preliminar do primeiro trimestre.

No Brasil, o IBGE informou que as vendas no varejo cresceram 0,8% em março ante fevereiro, atingindo o maior patamar da série histórica iniciada em 2000. Foi a terceira alta consecutiva do indicador, com destaque para o desempenho de hiper e supermercados e do setor farmacêutico.

Na B3, as atenções se voltam para o prejuízo da Eletrobras, que teve queda prolongada no after market de Nova York e tende a pressionar o papel nesta quinta. Após o fechamento, BB, BRF, Marfrig, Cosan, FL Energia e Cyrela publicam seus resultados.

Mercados internacionais

Os mercados internacionais operam em queda na manhã desta quinta-feira, 15. Na Ásia, o índice Nikkei 225, do Japão, fechou com queda de 0,98%, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,73%. O Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 0,82%, e o CSI 300, da China continental, cedeu 0,87%. O índice australiano S&P/ASX 200 destoou e fechou em alta de 0,22%.

Na Europa, os principais índices operam em leve alta. O índice europeu Stoxx 600 subiu 0,57%; o FTSE 100, do Reino Unido, registrou alta de 0,57%; e o DAX, da Alemanha, teve ganhos de 0,65%. O CAC 40, da França, operou com alta de 0,21%.

Nos Estados Unidos, os índices fecharam com desempenho misto após uma sequência positiva de fechamento nas bolsas americanas. Os contratos do S&P 500 avançou 0,41%, os do Nasdaq 100 caiu 0,18%, e os do Dow Jones subiu 0,65%.

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