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(Priscila Zambotto/Getty Images)
Repórter do Future of Money
Publicado em 30 de maio de 2023 às 12h13.
Última atualização em 30 de maio de 2023 às 12h14.
A Netflix anunciou recentemente que irá notificar e cobrar os usuários que compartilharem a senha com amigos e parentes que moram em outras casas. A medida, que revoltou usuários e chamou a atenção do Procon, levantou debates entre especialistas. No entanto, uma startup diz ter a solução para o problema.
A dificuldade em conciliar o compartilhamento de senhas em plataformas de streaming foi um dos desafios por trás do desenvolvimento da tecnologia batizada de “Tokenized Access Control”, ou “Controle de o Tokenizado” em português.
A solução foi premiada na edição de Tóquio do hackathon da ETHGlobal e propõe que as s de streaming sejam transformadas em tokens não fungíveis (NFTs), mantendo o e senha dos usuários, mas se apoiando na tecnologia blockchain para garantir o uso e a privacidade de dados.
“É um sistema descentralizado e distribuído que pode ser utilizado por plataformas digitais e tradicionais. Hoje, a Netflix usa credenciais tradicionais para o usuário, ou seja, e-mail e senha. E ela poderia continuar tendo essa facilidade de via e-mail e senha. Porém, atrás desse processo, aconteceria uma ‘tokenização’ da credencial”, disse Antonio Hoffert, um dos sócios da H3aven, startup por trás da solução.
Cada usuário, portanto, teria um NFT pelo qual o o ao serviço seria gerenciado, mas sem precisar fazer mudanças em sua forma de e senha. Dessa forma, a ferramenta seria útil para empresas que buscam evitar o compartilhamento de senhas, ao o que garantiria a privacidade dos dados de cada usuário.
“Com a interface, é possível evitar o gasto com a duplicidade de credenciais e garantir o histórico absoluto daquela , já que novos dados de pagamento ou upgrades no serviço contratado modificariam o token desse usuário”, disse a H3aven em um comunicado.
Ainda em desenvolvimento, a solução estará disponível em setembro de 2023 e pode gerar novas possibilidades de negócio para empresas como Netflix e Spotify, segundo a H3aven, trazendo mais privacidade e segurança para os dados criptografados dos s ou a viabilidade de antecipação de receitas das s por meio de contratos inteligentes.
“A ideia é que as pessoas fiquem mais cautelosas. Você não poderá mais partilhar informações de o, já que qualquer pessoa pode utilizar seu NFT, e, assinando com a chave privada, realizar uma transação em seu nome, por exemplo”, explicou João Henrique Costa, sócio da startup.
Além das novas possibilidades de negócio para empresas, os s podem se beneficiar de uma possível redução no valor cobrado pelas s.
“Hoje, se um negócio precisa de fluxo de caixa, tem que recorrer a bancos e a formas tradicionais de investimentos. Com essa tecnologia aplicada aos contratos inteligentes, essa mesma empresa pode antecipar de 2% até 28% de suas próprias receitas futuras das s. Como s são bens elásticos, é possível, então, abaixar o preço para atrair mais membros e obter mais receita durante um determinado período de tempo”, disse Antonio Hoffert.
Mesmo com as polêmicas pelo valor cobrado pela e as medidas contra o compartilhamento de senhas, a Netflix ainda é um dos principais serviços de streaming utilizados por usuários.
Um relatório do What´s New In Publishing indica que o mercado de s digitais deve mais do que dobrar até 2025. Atualmente avaliado em US$ 650 bilhões, os serviços a partir de s digitais podem atingir a marca de US$ 1,5 trilhão nos próximos três anos.
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