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Redação Exame
Publicado em 14 de setembro de 2024 às 11h00.
Em 1994, o Brasil enfrentava uma crise econômica severa, com uma inflação descontrolada que comprometia o poder de compra da população. O plano real surgiu como um alívio necessário, trazendo estabilidade em meio ao caos econômico. Três décadas depois, refletir sobre essa transformação histórica, nos permite analisar o impacto da adoção de novas tecnologias na indústria financeira.
Seu lançamento, junto a uma série de reformas fiscais e monetárias, foi crucial para conter a hiperinflação que assolava o país. A nova moeda não só estabilizou a economia, mas também lançou as bases para um crescimento sustentável e fortaleceu a confiança no sistema financeiro nacional. O êxito do plano real tornou-se um modelo para outras economias emergentes, marcando o início de uma nova era para o Brasil.
Nos últimos 30 anos, o real se consolidou como uma moeda estável, mas o cenário econômico global evoluiu rapidamente. O avanço das tecnologias financeiras está transformando a forma como interagimos com o dinheiro. Inovações como as criptomoedas e a tokenização de ativos estão criando uma nova dinâmica no mercado.
O Banco Central do Brasil, por exemplo, está introduzindo o Drex, uma moeda digital própria que visa aprimorar a eficiência e a inovação no sistema financeiro. O Drex promete transações mais rápidas e seguras, além de possibilitar uma maior integração com os sistemas monetários globais.
No entanto, enquanto o Drex, uma moeda digital centralizada e istrada por um banco central busca otimizar o sistema financeiro tradicional, o universo das criptomoedas propõe um novo paradigma econômico.
Moedas digitais como o bitcoin não apenas introduziram uma forma alternativa de armazenar e transacionar valor, mas também provocaram uma reavaliação do papel dos intermediários financeiros. Esses ativos digitais oferecem uma descentralização que pode parecer radical para alguns, mas que propõe uma democratização do o ao sistema financeiro global.
Se compararmos os dois cenários, a pergunta que surge é: em que medida as criptomoedas podem complementar ou até substituir sistemas financeiros estabelecidos como o real? Com suas características de transparência e segurança, baseadas na tecnologia blockchain, as criptomoedas estão redefinindo conceitos de propriedade e valor. Elas não estão limitadas por fronteiras geográficas e podem potencialmente oferecer uma alternativa às moedas fiduciárias tradicionais em um futuro próximo.
Além disso, o crescimento das criptomoedas e das finanças descentralizadas (DeFi) levanta questões sobre a estabilidade financeira global. Se as criptomoedas se tornarem uma parte significativa do sistema econômico, como os governos e bancos centrais reagirão a essa mudança? Será necessário um novo tipo de regulação para equilibrar inovação e estabilidade?
A ascensão dos ativos financeiros tokenizados seguem o mesmo caminho. Instrumentos como Cédulas de Produtor Rural (Rs) e consórcios tokenizados digitalizam ativos tradicionais, oferecendo maior facilidade de adoção, reduzindo custos e facilitando os antes s a players e investidores de grande porte. No entanto, isso também desafia a forma como entendemos e regulamentamos o mercado financeiro.
O desafio atual é integrar essas inovações de forma que aproveitem os sistemas financeiros existentes, enquanto incorporam o potencial das novas tecnologias. O Drex e a tokenização de ativos são apenas o início de uma nova era econômica, fundamentada nas lições do ado e voltada para um futuro mais eficiente e ível.
Os 30 anos do plano real ressaltam a importância e a necessidade da adaptação em um mundo em constante evolução. O futuro promete novas transformações, e, assim como o real foi essencial para a estabilidade econômica brasileira, as tecnologias financeiras advindas da blockchain têm o potencial de redefinir o panorama econômico global. Estamos apenas no começo da exploração do impacto profundo das criptomoedas e das finanças digitais
*César Felix é gerente de Customer Experience da NovaDAX uma corretora cripto brasileira que oferece serviços relacionados a criptoativos de alta liquidez.
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