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Repórter do Future of Money
Publicado em 3 de junho de 2025 às 09h30.
Última atualização em 3 de junho de 2025 às 15h07.
O ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum e segunda maior do mundo em valor de mercado, teve seu potencial questionado por especialistas após apresentar queda expressiva. No momento, o ether ainda é cotado 46% abaixo de sua máxima histórica, registrada em novembro de 2021.
Dessa forma, a segunda maior criptomoeda do mundo havia tido sua recomendação reduzida pelos especialistas da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual, em fevereiro. Todo mês, os analistas de research da plataforma elaboram carteiras recomendadas para os três perfis de investidor: conservador, moderado e sofisticado, que podem ser adas na íntegra no site ou aplicativo da Mynt. Quem investe tem a sua carteira rebalanceada automaticamente através do "Modo Inteligente".
No entanto, para junho, os analistas voltam a citar potencial para o ether, aumentando a sua exposição nas Carteiras Recomendadas. Segundo um relatório divulgado na última segunda-feira, 2, a criptomoeda "ganhou impulso" e pode criar vantagens competitivas para produtos como ETFs de ether com staking, ainda com lançamento em avaliação nos Estados Unidos.
"Destacaram-se dois segmentos principais nesse período. O primeiro foi o das redes de contratos inteligentes, particularmente Ethereum (ETH). O ativo ganhou impulso após avanços nas discussões entre BlackRock e a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) sobre a possibilidade de incorporar staking em ETFs à vista de criptoativos Proof-of-Stake, criando potenciais vantagens competitivas para esses produtos", justificam os analistas de research João Galhardo e Matheus Parizotto no documento.
"Adicionalmente, fundos e ETFs de ETH já listados captaram quase US$ 500 milhões em maio, maior volume desde dezembro de 2024, sugerindo renovado interesse institucional pelo ativo", acrescentaram.
Além do ether, outras criptomoedas tiveram suas exposições aumentadas pelos analistas de research, com destaque para o setor de finanças descentralizadas (DeFi):
"Outro segmento em evidência foi o DeFi, especialmente protocolos consolidados como Aave e Uniswap. Ambos registraram máximas recentes em métricas-chave como volume transacionado e valor depositado, impulsionados pela expectativa de uma regulamentação mais clara sobre stablecoins nos EUA com o avanço do GENIUS Act no Senado", disseram os analistas da Mynt.
"A nova legislação irá exigir reservas auditadas, elevando transparência e favorecendo a utilização de stablecoins reguladas, beneficiando diretamente protocolos DeFi que funcionam como infraestrutura central para liquidez e empréstimos on-chain", acrescentaram.
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