No varejo ampliado, crescimento no ano foi de 4,1%, maior desde 2021
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Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 09h13.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2025 às 10h40.

O comércio brasileiro recuou 0,1% em novembro e fechou o ano de 2024 com crescimento de 4,7%, maior alta desde 2012. O resultado do mês veio em linha com o esperado pelos analistas, que projetavam queda de 0,1%. Já o resultado do ano surpreendeu as expectativas de mercado, que esperavam alta de 3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, material de construção e atacado de produtos alimentícios, as vendas caíram 1,1% na agem de novembro para dezembro, surpreendendo negativamente as expectativas dos analistas, que projetavam queda de 0,1% no mês. No ano, a alta do setor foi de 4,1%, maior desde 2021.

Mesmo com a queda no varejo nos últimos dois meses, o cenário foi de economia aquecida ao longo de todo o ano, com o desemprego em mínimas históricas e mais renda disponível para as famílias. Assim, economistas já esperavam que o comércio fechasse o ano com resultados superiores aos do ano anterior.

No entanto, fatores como a depreciação do câmbio e a elevação intensa da taxa de juros definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) trazem uma expectativa de cenário mais pessimista para o ano de 2025.

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