Economia

Recuperação econômica global completa é improvável em 2021, diz FMI

A diretora-gerente do FMI disse que deve rever para baixo a previsão de uma contração de 3% no PIB em 2020

Crise econômica: o FMI deve divulgar novas projeções globais em junho. (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Crise econômica: o FMI deve divulgar novas projeções globais em junho. (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 18 de maio de 2020 às 12h09.

Última atualização em 18 de maio de 2020 às 15h03.

A economia global levará muito mais tempo para se recuperar totalmente do choque causado pelo novo coronavírus do que o inicialmente esperado, disse a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), ao mesmo tempo em que enfatizou o perigo do protecionismo.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse que o Fundo deve rever para baixo sua previsão de uma contração de 3% no PIB em 2020, com apenas uma recuperação parcial esperada para o próximo ano, em vez da alta de 5,8% inicialmente projetada.

Em entrevista à Reuters, ela disse que os dados de todo o mundo vieram piores do que o esperado. "Obviamente, isso significa que levaremos muito mais tempo para ter uma recuperação completa dessa crise", disse ela em entrevista. Ela não deu uma data-alvo específica para a recuperação.

Em abril, o credor global previu que os fechamentos de empresas e isolamentos para retardar a propagação do vírus levariam o mundo à recessão mais profunda desde a Grande Depressão dos anos 1930, mas dados desde então apontam para "mais más notícias", disse Georgieva mais cedo este mês.

O FMI deve divulgar novas projeções globais em junho.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusCrise econômicaFMI

Mais de Economia

Governo pode arrecadar R$ 44,19 bilhões em 2026 com alta de impostos e corte de gastos tributários

“Mudou a arma, mas a vítima é a mesma”, diz ex-secretário do Tesouro sobre propostas do governo

IOF: governo propõe aumentar tributação de J para 20% e taxar criptoativos em 17,5%

Intenção é atrair a BYD para uma fábrica em Santa Catarina, diz Jorginho Mello