Presidente discursou em um evento de balanço sobre os dois anos de governo
Fala foi feita em um evento para divulgar as ações lançadas pela gestão nos dois primeiros anos de mandato (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)

Fala foi feita em um evento para divulgar as ações lançadas pela gestão nos dois primeiros anos de mandato (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)

Agência o Globo
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Publicado em 3 de abril de 2025 às 12h32.

Última atualização em 3 de abril de 2025 às 12h34.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 3, que tomará "medidas cabíveis" em resposta a ofensiva comercial lançada por Donald Trump, com tarifas em larga escala. O Brasil ficou dentro da alíquota mínima para importações, de 10%.

"Diante da decisão dos Estados Unidos, tomaremos todas as medidas cabíveis para defender nossas empresas e os trabalhadores brasileiros. Temos como referência a lei da reciprocidade econômica, aprovada ontem pelo Congresso", disse o presidente.

O projeto citado pelo presidente permite adotar tarifas e outras ações como resposta ao aumento de tarifas. Pelas regras de hoje, o Brasil não pode adotar tarifas específicas contra este ou aquele país, pois segue uma regra da Organização Mundial do Comércio (OMC) que proíbe esse tipo de atitude.

Segundo o petista, o governo brasileiro irá "responder a qualquer iniciativa de impor protecionismo, que não cabe mais ao mundo".

"Somos um país que não tolera ameaça à democracia, que não abre mão de sua soberania, que não bate continência para nenhuma outra bandeira que não seja a bandeira verde e amarela, que fala que de igual para igual e que respeita todos os países, dos mais pobres aos mais ricos, mas que exige reciprocidade no tratamento", afirmou o presidente.

"Defendemos o multilateralismo, e responderemos a qualquer tentativa de protecionismo que não cabe mais hoje no mundo".

A fala foi feita em um evento para divulgar as ações lançadas pela gestão nos dois primeiros anos de mandato.

Logo no início do evento, foram exibidos números do governo, como a geração de empregos, além da exibição de vídeos com depoimentos de pessoas favoráveis ao governo. Em seguida, foram exibidos uma série de vídeos em tom de propaganda eleitoral para destacar programas como o Mais Médicos e o Bolsa Família.

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