Economia

Fed amarga maior perda operacional da história em 2023; prejuízo não afeta atividades

As despesas totais da autoridade monetária com juros cresceram em US$ 178,7 bilhões, para US$ 281,1 bilhões em 2023, de acordo com a nota

O cenário reflete, entre outros fatores, a agressiva campanha de aperto monetário conduzida a partir de 2022, que levou a taxa básica a superar 5% (Samuel Corum/Bloomberg)

O cenário reflete, entre outros fatores, a agressiva campanha de aperto monetário conduzida a partir de 2022, que levou a taxa básica a superar 5% (Samuel Corum/Bloomberg)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 12 de janeiro de 2024 às 17h11.

O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) informou nesta sexta-feira, 12, que teve perda operacional de US$ 114,3 bilhões no ano ado, a maior já registrada, conforme estimativas preliminares divulgadas em comunicado. O resultado reverte o lucro líquido de US$ 58,8 bilhões apurado em 2022.

As despesas totais da autoridade monetária com juros cresceram em US$ 178,7 bilhões, para US$ 281,1 bilhões em 2023, de acordo com a nota.

O cenário reflete, entre outros fatores, a agressiva campanha de aperto monetário conduzida a partir de 2022, que levou a taxa básica a superar 5%.

O prejuízo não afeta as operações diárias do Fed. Quando as despesas superam as entradas, o banco central norte-americano pode criar em seu balanço uma espécie de nota promissória (IOU, na sigla em inglês), chamada de "ativo deferido". Esse rombo, então, é coberto assim que a instituição volta a apresentar resultado positivo.

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