Ex-sócio do Pactual (atual BTG), Paulo Guedes diz acreditar na guinada liberal de Bolsonaro apesar do histórico intervencionista Paulo Guedes: economista elogiou o atual secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida (João Pedro Caleiro/Site Exame)ECEstadão ConteúdoPublicado em 15 de abril de 2018 às 16h50.Última atualização em 31 de agosto de 2018 às 10h37. 2c6o19
Economista liberal, Paulo Guedes não é neófito em campanhas políticas, mas faz tempo que não chega perto de uma. Contribuiu com Guilherme Afif Domingos em 1989 e, depois, foi fazer fortuna no mercado financeiro. Ex-sócio do Pactual (hoje BTG) e do IBMEC, instituições que ajudou a fundar, e atual sócio da Bozano Investimentos, aceitou desta vez formular um programa econômico para Jair Bolsonaro (PSL). Por quê? "Ele foi o único que me pediu". Sua motivação é contribuir com o País, diz. "Estou tentando ajudar o caos", afirma, referindo-se à situação econômica do Brasil.
Para ele, o velho sistema político está "morrendo em praça pública" e é o momento de um novo modelo, baseado numa aliança de centro-direita em apoio a um programa liberal na economia. Ele defende privatizações amplas e aceleradas, recompra da dívida pública para reduzir gastos com juros e um novo modelo de Previdência, entre outras medidas. Guedes diz acreditar nas intenções de Bolsonaro, apesar do histórico do deputado de defender posições estatizantes e intervencionistas. "Para que ele ia me pedir um programa liberal se não quisesse">política de privacidade