Até 30 de abril, museu da marca exibe trajetória do 100, que em 1994 foi se converteu no A6
Audi 100: produção começou em 1968 e foi até 1994. (Divulgação)
Rodrigo Mora

Colunista

Publicado em 22 de fevereiro de 2025 às 08h35.

Enquanto o Muro de Berlim redefinia a organização da Alemanha, a centenas de quilômetros dali, em Ingolstadt, outra revolução iniciada nos anos 1960 mudaria o mundo – ao menos o automotivo.

Concluída a compra da Auto Union, no final de 1966, a Volkswagen pôs em curso o plano que, afinal, era a razão da aquisição do conglomerado formado em 1932 a partir das marcas Audi, Horch, Wanderer e DKW: obter a tecnologia que lhe permitisse aposentar a plataforma do Fusca e oferecer produtos atualizados, o que aconteceu na década seguinte com at, Golf e Polo.

A Audi podia ser a base dos novos Volkswagen, mas deveria manter a identidade. Seu primeiro carro depois da união foi um modesto sedã com mecânica herdada da DKW. Desenvolver novos modelos estava proibido pelos conterrâneos de Wolfsburg.

Contudo, o então diretor técnico da Auto Union, Ludwig Kraus, ignorou a ordem de trabalhar apenas nos modelos existentes e começou a desenvolver o que viria a ser o Audi 100. Quando os chefões da Volkswagen descobriram, já havia um protótipo em argila pronto no departamento de estilo. Empolgados com o que viram, deram sinal verde para o novo carro.

A produção começou em 1968 e foi até 1994, somando 3,2 milhões de unidades produzidas através de quatro gerações. Seu sucessor, A6, redefiniu a imagem da marca (ao lado do A4 e do A8) e hoje é um dos protagonistas da transformação da Audi rumo à mobilidade elétrica como segundo modelo a utilizar a Platform Electric.

Até 30 de abril, o museu Audi Forum Neckarsulm, em Ingolstadt, Alemanha, manterá uma exposição com 17 exemplares – nove variantes do 100 e oito do A6 – que cristalizam essa jornada de quase 60 anos.

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A Audi podia ser a base dos novos Volkswagen, mas deveria manter a identidade. Seu primeiro carro depois da união foi um modesto sedã com mecânica herdada da DKW. Desenvolver novos modelos estava proibido pelos conterrâneos de Wolfsburg.

Contudo, o então diretor técnico da Auto Union, Ludwig Kraus, ignorou a ordem de trabalhar apenas nos modelos existentes e começou a desenvolver o que viria a ser o Audi 100. Quando os chefões da Volkswagen descobriram, já havia um protótipo em argila pronto no departamento de estilo. Empolgados com o que viram, deram sinal verde para o novo carro.

A produção começou em 1968 e foi até 1994, somando 3,2 milhões de unidades produzidas através de quatro gerações. Seu sucessor, A6, redefiniu a imagem da marca (ao lado do A4 e do A8) e hoje é um dos protagonistas da transformação da Audi rumo à mobilidade elétrica como segundo modelo a utilizar a Platform Electric.

Até 30 de abril, o museu Audi Forum Neckarsulm, em Ingolstadt, Alemanha, manterá uma exposição com 17 exemplares – nove variantes do 100 e oito do A6 – que cristalizam essa jornada de quase 60 anos.

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