(Drazen Zigic/Freepik)
Redatora
Publicado em 5 de junho de 2025 às 10h54.
A poucos meses no cargo de CEO da Anago Cleaning Systems, Adam Povlitz viu-se diante de um cenário que poucos manuais de istração conseguem prever com precisão.
Assim foi o colapso de um dos maiores e mais antigos territórios da rede de franquias da empresa.
A região, antes considerada sólida, entrou em declínio abrupto, levantando alertas sobre má gestão financeira, desorganização operacional e perda de clientes.
Esses sinais colocavam em risco não só a receita local, mas a reputação da marca em toda a América do Norte. As informações foram retiradas de Entrepreneur.
Diante do ime, a liderança da empresa precisou agir rápido.
Após consultas com advogados, conselheiros e diretores, a decisão foi dura: a sede assumiria o controle total da operação, rompendo contratos e abrindo mão de receitas no curto prazo.
O impacto imediato foi uma perda de 50% do faturamento da unidade.
No entanto, como Povlitz relembra, era o único caminho possível para limpar os destroços, reconstruir a confiança dos franqueados e restabelecer a credibilidade com os clientes.
Foi também um exercício de liderança emocional. O CEO promoveu visitas pessoais a clientes, ouviu críticas e reafirmou o compromisso com a qualidade.
Internamente, trabalhou diretamente com franqueados que se sentiam abandonados e traídos, reforçando valores como transparência, empatia e presença.
Mais do que reerguer números, o foco era reconectar pessoas ao propósito da empresa — e isso se deu no detalhe, dia após dia.
Um ano depois, quando a situação se estabilizou, uma nova figura entrou em cena: um franqueado master com perfil empreendedor, disciplina operacional e profunda iração pelo modelo de franquias da Anago.
Sob sua liderança, a operação não apenas se recuperou — tornou-se uma referência dentro do sistema da companhia.
Em um mercado cada vez mais sujeito a incertezas — econômicas, regulatórias ou de reputação — a capacidade de um CEO de agir com rapidez, sustentar decisões difíceis e, ao mesmo tempo, preservar os vínculos humanos é o que separa os líderes comuns dos verdadeiramente transformadores.
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