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Nunes diz que tem intenção, mas não promete seguir na prefeitura por todo mandato

O prefeito da cidade de São Paulo enfatizou que sua intenção pode mudar por um bem maior, como ‘derrotar a esquerda’

Nunes: prefeito não descartou deixar a prefeitura até 2028 (Leandro Fonseca/Exame)

Nunes: prefeito não descartou deixar a prefeitura até 2028 (Leandro Fonseca/Exame)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 24 de março de 2025 às 15h54.

Última atualização em 24 de março de 2025 às 16h24.

O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse nesta segunda-feira, 24, que tem a intenção de seguir à frente da prefeitura durante os quatro anos, mas não descartou mudanças de rumo pelo bem maior "de um projeto liberal". Nunes é ventilado como um nome da direita para disputar o Palácio do Bandeirantes em 2026, caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) dispute a eleição presidencial.

"Minha intenção é ser prefeito pelos próximos quatro anos, mas as coisas podem acabar mudando" , afirmou Nunes, ao ser questionado sobre sua permanência no cargo até 2028.

O chefe do Executivo municipal participou do almoço empresarial promovido pelo Lide, evento que reuniu empresários e representantes de associações paulistanas, especialmente ligados à construção civil.

Em coletiva após o evento, Nunes enfatizou que sua "intenção" pode mudar por um bem maior, como "derrotar a esquerda".

"Temos de pensar sempre em um contexto maior. Minha decisão sempre será norteada para o que for melhor para a cidade de São Paulo", disse.

Em seu discurso no evento, o prefeito também comentou sobre a possibilidade de disputar o governo do estado em 2026. Ele afirmou que, embora não tenha falado "um A" sobre o tema, já "começou a levar porrada de todo lado" por aparecer bem posicionado em pesquisas eleitorais que não incluem o atual governador Tarcísio de Freitas na disputa.

O nome de Nunes tem sido cotado como uma opção da direita para a disputa estadual, especialmente caso Tarcísio decida concorrer à Presidência da República, visto que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está inelegível. O governador, por sua vez, tem reiterado que está focado no estado de São Paulo.

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