Diplomata teve carreira marcante em postos estratégicos e atuação pela paz internacional
Marcos Azambuja (Waldemir Barreto /Agência Senado)
Estela Marconi

Freelancer

Publicado em 29 de maio de 2025 às 05h56.

Morreu aos 90 anos, nesta quarta-feira (28), o embaixador Marcos Azambuja, figura respeitada da diplomacia brasileira. A causa da morte não foi divulgada.

Azambuja ocupou postos estratégicos nas Américas e na Europa, tendo representado o Brasil em diversos fóruns internacionais. Foi embaixador na Argentina entre 1992 a 1997, e na França, entre 1997 a 2003. Também c hefiou a delegação do Brasil na ONU, atuando nas áreas de Desarmamento e Direitos Humanos em Genebra, na Suíça, entre 1989 a 1990.

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Reconhecido por sua defesa da diplomacia e da paz, Azambuja adotou uma postura conciliadora durante a guerra entre Rússia e Ucrânia. Em entrevista ao portal G1, afirmou: “O Brasil não deve se voluntariar como mediador de conflitos; deve, sim, adotar uma postura que lhe dê credibilidade suficiente para ser visto como um instrumento necessário”, em referência à tentativa de mediação liderada pelo presidente Lula.

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) divulgou nota lamentando a morte do ex-embaixador: “Com sua partida, o mundo ficou menos inteligente, menos divertido e menos sábio. Para o Cebri, em particular, trata-se de uma perda irreparável, uma vez que o embaixador era colaborador atuante desde a fundação da instituição.”

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