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Congresso aprova relatório sobre MP que altera benefícios

MP 665 é a que trata das mudanças nas regras para o a seguro desemprego e abono salarial


	Congresso e MP 665: texto foi aprovado por 12 votos a 7 e segue agora para análise do plenário da Câmara dos Deputados
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Congresso e MP 665: texto foi aprovado por 12 votos a 7 e segue agora para análise do plenário da Câmara dos Deputados (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 21h42.

Brasília - A comissão especial mista criada para analisar a Medida Provisória (MP) 665 aprovou hoje (29), com alterações, o parecer do senador Paulo Rocha (PT-PA). A MP é a que trata das mudanças nas regras para o a seguro desemprego e abono salarial, entre outras coisas. Entre as principais alterações de Rocha, está a mudança no prazo para o ao seguro.

O texto do Executivo impõe que o cidadão tenha trabalhado pelo menos 18 meses consecutivos para ter o ao seguro. Rocha reduz o prazo para 12 meses no caso de primeiro pedido.

Nos casos em que o trabalhador tiver ando o benefício pela segunda vez, o relator reduziu o prazo proposto pelo governo de 12 para 9 meses de carência. E nos casos em que o o se der pela terceira vez, o trabalhador terá que comprovar ter trabalhado por pelo menos seis meses para receber o seguro.

Paulo Rocha também modificou as regras propostas pelo governo para o o ao abono salarial. Pelo texto original, a carência a ser cumprida pelo trabalhador era seis meses. O relator propõe que a carência seja 90 dias e que o abono seja pago seguindo as regras do 13º salário, ou seja, que o trabalhador receba 1/12 por mês trabalhado.

No seguro defeso, a principal mudança é a que reduz de três para um ano o tempo mínimo que o pescador profissional deve ser registrado para ter direito a receber o benefício. Além disso, o relator garante que o pescador receba o seguro, mesmo quando for beneficiário de programas de trasnferência de renda.

Não houve acordo sobre as regras para o a seguro pelos trabalhadores rurais assalariados e, por isso, o trecho foi retirado do relatório aprovado.

A oposição tentou obstruir a votação da MP, mas não teve número suficiente para conseguir derrubar a votação. Assim, o texto foi aprovado por 12 votos a 7 e segue agora para análise do plenário da Câmara dos Deputados, onde poderá ar por novas alterações.

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