Com saída de prefeito de Maricá, corrente majoritária do partido terá unidade em torno do nome de Edinho Silva
Agência de notícias Publicado em 19 de maio de 2025 às 16h01. Última atualização em 19 de maio de 2025 às 16h31.
Após uma reunião com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, deve anunciar nesta segunda-feira a desistência de sua candidatura à presidência do PT. A decisão levará à unidade da corrente majoritária do partido, a CNB, em torno do ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, o preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Procurado por meio de sua assessoria, Quaquá informou que ainda não tomou uma decisão sobre a sua permanência na disputa interna do PT. O prazo para inscrições de candidaturas termina nesta segunda-feira.
Desde que foi nomeada ministra em março, Gleisi, ex-presidente do PT, ou a atuar para unificar a CNB em torno de Edinho. Quaquá vinha se opondo à candidatura do prefeito de Araraquara, mas, de acordo com aliados, avaliou que não poderia ir contra Lula, que defende o ex-prefeito de Araraquara, apesar de não ter tornado público o seu apoio.
A permanência do prefeito de Maricá em uma das vice-presidências do partido, cargo que ocupa hoje, também está em negociação.
A CNB também apresentará às 19h desta segunda-feira na sede do partido em Brasília uma chapa única para os demais postos de direção partidária. Porém, a definição dos nomes que ocuparão os cargos só ocorrerá após a votação, marcada para 6 de julho. O posto mais cobiçado é o de tesoureiro.
Com a saída de Quaquá, a eleição petista deve ter um total de quatro candidatos. Além de Edinho, já registraram candidatura: Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira.