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Apadrinhado por Bolsonaro, Mello se prepara para assumir prefeitura de São Paulo pela primeira vez

Coronel de reserva da Polícia Militar que já comandou a Rota ficará à frente da maior cidade do país durante viagem de negócios de Ricardo Nunes à Ásia

 (Campanha Ricardo Nunes/Divulgação)

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Agência o Globo
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Publicado em 10 de abril de 2025 às 11h53.

Última atualização em 10 de abril de 2025 às 11h59.

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O coronel da reserva da Polícia Militar Ricardo Mello Araújo (PL) assume, pela primeira vez, no próximo dia 20 de abril, o comando da prefeitura de São Paulo. O político apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficará dez dias à frente da maior cidade do país enquanto o titular, Ricardo Nunes (MDB), viaja para a Ásia em agenda de negócios.

O prefeito busca prospectar empréstimos para a aquisição de ônibus elétricos para a cidade e tratar de obras de mobilidade e drenagem na capital paulista. Nunes ará por China e Japão.

Ex-comandante da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e ex-presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), Mello chegou ao posto de vice-prefeito por articulação de Bolsonaro e do PL, e não tinha experiência anterior em cargo eletivo.

Há três meses como vice, sua agenda tem sido dedicada às regiões mais vulneráveis da cidade. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram Mello abordando pessoas nas ruas e oferecendo ajuda na procura de emprego, de modo informal. Ele argumenta que a atuação espelha sua gestão na Ceagesp, onde “não ficava sentado na cadeira”.

O ex-comandante da Rota também conta manter reuniões frequentes com secretários para elaborar projetos conjuntos. Embora tenha sido anunciado por Nunes, antes da posse, o vice jamais assumiu a secretaria de Projetos Estratégicos, que acabou mantendo como titular o advogado e psicólogo Edsom Ortega.

Nunes namora com a possibilidade de disputar o governo de São Paulo caso Tarcísio de Freitas (Republicanos) dispute a Presidência. Nesse cenário, Mello Araújo assumiria o cargo de vez, pois a legislação eleitoral exige a desincompatibilização do cargo seis meses antes do pleito. Interlocutores do prefeito argumetaram que a pouca experiência do vice não seria um empecilho para os planos.

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